terça-feira, 7 de maio de 2013

Trindade

Há cristãos que negam a Trindade pelo fato de não saberem o que "trindade" significa. Testemunhas de Jeová, por exemplo, dizem que trindade é um conceito pagão, alegam que outras religiões também possuem trindades. FALSO! Tal afirmação mostra a ignorância sobre o que é trindade. Um dos exemplos citados pelos TJs é o hinduísmo. Eles alegam que o hinduísmo também possui uma trindade. Vejamos.

O hinduísmo possui uma TRÍADE de deuses, mas não trindade. Trindade é conceito cristão, e somente a fé cristã possui uma. Nenhuma outra crença tem o que chamamos de trindade, apesar de possuírem o que chamamos de tríade.

A tríade é um conjunto de três deuses, a trindade não é conjunto de coisa alguma, pelo contrário, a trindade é a existência de um Deus somente, um só, não três. Esse Deus, contudo, subsiste, existe em três pessoas. A tríade hinduísta não diz isso e nem poderia dizer.

Assim, por não saber o que significa "trindade", os unitaristas dizem que ela é antibíblica.

Também por não saberem o que significa "pessoa", unitaristas negam a trindade. Eles pensam que "pessoa" é um indivíduo, um ser, e por isso negam o que a trindade diz, pois ela fala em três pessoas, assim estaria falando em três seres. Falso de novo!

As pessoas na trindade não são seres, são centros de consciência. Nós possuímos um único centro de consciência, mas Deus possui três, cada centro de consciência sendo chamado de "pessoa", não de "ser" ou "indivíduo" ou "parte" da trindade.

Assim, por não saber o que significa "trindade" e o que significa "pessoa", unitaristas negam aquilo que na bíblia é tão evidente: que Deus, sendo um só, possui três centros de consciência, ou seja, ele existe em três pessoas. 



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Deus pode criar uma pedra tão pesada que ele mesmo não possa carregar?

Esse é um problema antigo proposto pelos inimigos do cristianismo. A resposta a essa pergunta, qualquer que seja, comprometeria o atributo de onipotência de Deus. Se dissermos sim, então estaremos admitindo que Deus não é tão poderoso assim, pois, mesmo criando uma tal pedra, ele não seria poderoso o suficiente para carregá-la. Se dissermos não, da mesma maneira estaremos admitindo que há algo que Deus não possa fazer. O problema proposto possui variantes, mas, em síntese, ele tem a intenção de ser um problema insolúvel para a fé cristã.

Porém, o problema é tão tolo quanto tolo é o pensamento e crenças não cristãs. Ele é resolvido de maneira muito simples, tomando-se sempre, mas sempre mesmo, o poder de Deus como regra. Vejo duas respostas para esse problema.

Primeiramente, esse problema diz respeito à NOSSA lógica, ele não diz respeito ao poder de Deus. Sim, nossa lógica, limitada como é, não pode conceber o atributo da onipotência diante de nenhuma das duas respostas possíveis ao problema. Porém, Deus não tem nada a ver com a nossa lógica, Deus, na verdade, está muito, mas muito acima dela. Alguns teólogos diriam que Deus é lógica, que a lógica é  a maneira como Deus pensa, mas isso é um assunto para ser discutido em outro momento. Por ora, fiquemos apenas com o problema proposto.

Nossa lógica demanda uma única resposta para esse problema, apesar de que podemos imaginar duas: o sim ou o não. Ambas, contudo, comprometem o atributo da onipotência divina. A verdade é que, como já dissemos, esse problema nada tem a ver com o poder de Deus, mas com a nossa capacidade lógica. Assim, do ponto de vista lógico, podíamos dizer que nós não podemos resolver tal questão, pois nossa lógica não comporta uma resposta que coadune com a onipotência de Deus. Ou seja, esse é um problema de lógica, um jogo de lógica, nada tem a ver com o poder de Deus. O problema, então, testa nossa capacidade intelectual ou lógica de resolvê-lo, não testa o poder de Deus de forma alguma.

Em segundo e último lugar, a resposta lógica, do ponto de vista do poder de Deus, e ilógica, do ponto de vista de nossa lógica, é que Deus é tão onipotente, mas tão onipotente, que ele é capaz de, SIMULTAMENTE,  fazer coisas mesmo não as fazendo. Sim! O poder de Deus não tem nenhuma obrigação de satisfazer nossa lógica, assim, Deus é capaz de fazer algo não fazendo, de ser não sendo, de ir não indo, de ter não tendo, de falar não falando etc, e, para assombro da nossa lógica, tudo ao mesmo tempo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

E disse Deus: faça-se a luz.

Uma das objeções mais comuns contra as Escrituras diz respeito ao relato da criação em Gênesis. É comum se ouvir ou se ler que o relato da criação é uma tolice, pois mostra Deus criando a luz antes mesmo de criar o sol, que dá a luz. Essa objeção pode parecer, à primeira vista, bastante pertinente, razoável até. Porém, um exame mais acurado revelará a obtusidade do pensamento não cristão. Vejamos:

Essa objeção é tola e obtusa por duas razões bem simples. Vamos ver cada uma delas separadamente.

Primeiramente, supõe-se que Deus, que criou o universo inteiro, não tenha sido capaz de criar a luz sem criar o sol. Ora, se Deus foi capaz de criar o sol, poderia muito bem ser capaz de criar a luz também sem a participação do sol. Porém, essa resposta pode parecer simplória demais para qualquer um. Eu nem a usaria para refutar a objeção tola citada acima. Se a estou listando aqui é somente para mostrar que  a mente cristã é capaz de fornecer um raciocínio muito mais lógico do que qualquer objeção não cristã mereça. Passemos, então à segunda reposta.

Em segundo lugar, a objeção de que Deus não poderia ter criado a luz porque criou o sol depois é obtusa pelo simples fato de que ela supõe que Deus estivesse aqui na Via Láctea no momento em que criou a luz. Não é estúpido isso? Mas é exatamente nisso que o não cristão está pensando quando levanta sua objeção. Ele está imaginando que as Escrituras estão dizendo que Deus estava aqui no nosso sistema solar, criando a luz, e que só depois de criar a luz é que ele criou o sol. Ora, mas isso é extremamente idiota! Deus poderia estar nos mais longínquos confins do universo, criando a luz, fazendo-a aparecer  mediante a criação de outros milhares e milhares de sóis, e só depois de ter criado a luz- como está narrado no versículo primeiro de Gênesis - ter criado o NOSSO sol, não o sol de maneira geral.

A mente não cristã, porém, é obtusa demais para entender algo tão simples, tão prosaico como isso. Para um não cristão, somente existe uma ÚNICA fonte de luz, o nosso sol. Mas para Deus, o criador do universo, existem incontáveis fontes de luz, outros milhões e milhões de sóis espalhados por esse universo afora. A luz que Deus criou não precisaria necessariamente de advir do nosso sol.

Fé cristã, verdadeira sabedoria.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que cremos em Deus?

Alguma vez você já se fez essa pergunta? Você nunca parou para pensar por que Deus é invisível? Ora, se Deus quer que todos os homens creiam nele, não seria mais fácil se ele fosse visível? Dessa forma, sua existência seria algo inegável. De fato, ninguém há que possa negar que o sol exista, isso porque o sol está bem lá, visível, todos podem vê-lo. Mas e Deus?

Há uma coisa bem dura de se dizer: Deus é invisível porque não está interessado em que todos creiam nele. Se Deus quisesse que todos cressem nele, ele mesmo faria todos crerem nele. Deus pode fazer tudo, ele poderia eliminar da mente de todos os homens toda dúviad a seu respeito. Alguém poderia objetar e dizer que Deus nos deu livre arbítrio e que, por isso, as pessoas é que devem decidir ser vão acreditar nele ou não, se querem acreditar nele ou não. Essa resposta, contudo, é bem superficial e pouco inteligente.

Em primeiro lugar, não há nada no universo que nos diga que exista um único deus. Nada! De fato, qualquer pessoa que observe o universo poderia, inteligentemente, dizer que há uma inteligência criadora de tudo. Contudo, por que não duas, três ou dez milhões de inteligências criadoras de tudo? Nada há no universo que nos mostre, que nos comprove que exista um deus somente.

Em segundo lugar, nada há no universo que nos diga que o Deus dos cristãos seja o Deus verdadeiro. Por que o Deus cristão é o verdadeiro? Como sabemos que não é o Deus dos muçulmanos que é verdadeiro? Como sabemos que não existe nenhum Deus cristão ou muçulmano e que o deus verdadeiro é Tupã, ou Manitu, ou Zeus ou Thor?

Para nós cristãos é líquido e certo que existe somente um deus e que esse deus é o Deus revelado nas Escrituras. Nós cristãos afirmamos que detemos o monopólio da verdade e que qualquer crença ou ideia contrária ao que está narrado em nossas Escrituras é falsa. Mas a questão é: como sabemos disso?

A resposta para tudo isso é que ninguém pode acreditar em Deus a menos que Deus queira que tal pessoa acredite. Ninguém jamais viu Deus para saber que ele existe mesmo. Ninguém viu Cristo Ressuscitar para saber que foi verdade que ele ressuscitou. Somente podemos aceitar a existência de Deus e as coisas a ele relacionadas se Deus quiser. As Escrituras nos dizem assim.

As Escrituras nos dizem que a fé é um dom (presente) de Deus. A fé não nasce no coração do homem, isso é bobagem. Do coração do homem somente procedem maus desígnios, é o que a Bíblia diz. Além do mais, como o coração do homem poderia saber que Deus existe para que fizesse a fé nascer? A fé é algo que Deus deu (dom) e, se alguém não a tem, é porque Deus não a deu. Eis porque cremos em Deus!

domingo, 7 de março de 2010

Um simples desafio

A Bíblia possui contradições?



Muitas pessoas alegam que a Bíblia não pode ser a palavra de Deus porque está repleta de contradições. Contudo, posso afirmar com toda segurança que é mais fácil se encontrar dentes em uma galinha do que uma contradição na Bíblia. Por isso, uso desse espaço para lançar um singelo desafio: darei CEM REAIS para cada contradição que for apontada na Bíblia, e que se revelar verdadeiramente uma contradição.

Aqueles que acharem que a Bíblia está repleta de contradições não necessitam de postar dezenas delas, mas uma ou duas de cada vez. Todas serão respondidas nesse blog.

Uma causa para Deus

Uma causa para Deus



Quem nunca se perguntou “Quem fez Deus?”. Esta é uma pergunta muito legítima, nossa razão demanda que peçamos uma causa para tudo que existe. Ora, se tudo que existe possui uma causa, então Deus possui uma causa também; portanto, é legítimo e racional se perguntar quem fez Deus. Porém, na verdade, não é necessário que seja bem assim. Explicamos por que.

Primeiro, se Deus existe e é a causa primeira, então não pode ter havido uma causa para ele, senão Deus não seria a causa primeira. Isso é óbvio! Se Deus tivesse sido causado, então sua causa é que seria a causa primeira, não Deus, e teríamos de procurar uma causa para a causa de Deus ou considerar a causa de Deus como Deus mesmo. Porém, Deus é, necessariamente, a causa primeira de tudo. Ora, sendo ele a causa primeira de tudo, não pode, sob nenhum ponto-de-vista lógico, possuir uma causa, pois, como já dissemos, se Deus possuísse uma causa, então essa causa é que seria a primeira. Dessa forma, é ilógico se pedir uma causa para Deus.
Deus é o princípio, ou seja, foi com ele que tudo começou. É ilógico, portanto, pedir uma causa para ele, pois, se ele tivesse causa, não seria o princípio, a causa dele é que seria. É justamente isso que Santo Tomás tenta nos dizer em seu argumento. Ou seja, ou admitimos que exista uma causa primeira para tudo, ou então teremos que retornar até o infinito nas causas, isso, sim, seria absurdo.
Um outro motivo pelo qual é absurdo se pedir uma causa para Deus é o fato de que Deus fez tudo. Veja bem, dizemos tudo. Isso quer dizer que Deus fez o tempo também. Ele fez o antes, o agora e o depois. Ora, se Deus fez tudo, fez o tempo também; se fez o tempo, fez também o antes. Logo, não se pode dizer que havia algo antes de Deus, pois antes de Deus não havia ANTES, simplesmente porque não havia tempo, pois o tempo é também uma criação de Deus. Não existe ANTES com relação a Deus. é ilógico se perguntar o que havia antes de Deus, pois, com relação a Deus somente existe o presente e o futuro, nunca um antes. Deus fez o ANTES, logo, antes de Deus fazer, não havia isso que nós chamamos de ANTES. Se alguém lhe perguntar o que Deus fazia antes de criar o mundo, você simplesmente pode dizer que não havia ANTES antes de Deus fazer o universo. Isso é algo lógico e óbvio demais.

Ainda com relação a uma possível causa para Deus, pode-se afirmar que pedir uma causa para Deus é absurdo por mais um motivo. Deus criou tudo, absolutamente tudo. Ora, sabemos e vemos que as coisas são, necessariamente, causadas. No universo existe uma inexorável relação de causa e efeito. Porém, se Deus criou tudo, ele criou também essa relação inexorável de causa e efeito, e isso quer dizer que a relação de causa e efeito era algo que não existia antes de Deus a criar. Ora, isso quer dizer que, ainda que para nós hoje seja impossível algo existir sem causa, houve algum momento em um passado inimaginável para nós - antes de Deus criar a necessidade de causação – que simplesmente não havia a necessidade de causa e efeito. Logo, não há necessidade lógica de se pedir uma causa para Deus, simplesmente pelo fato de que, antes de Deus criar tudo o que existe, não existia também o que chamamos de causa. Tudo o que existe demanda uma causa, há a necessidade de uma causa para as coisas, mas essa necessidade foi Deus mesmo quem criou, ela não existia antes de ele a criar.

Embora existam muitos argumentos a favor da existência de Deus, lucubrações filosóficas com pretensão de racionalidade, o fato é que nenhuma delas prova que existe Deus. De fato, podemos afirmar com certeza que, se Deus quisesse provar que ele existe, ele mesmo faria isso, não dependeria de pessoas mortais e imperfeitas, cujas mentes são, por natureza corruptas e incapazes de apreender, por si sós, o divino. Se Deus é invisível aos nossos olhos, ele deve ter seus motivos para isso. Se permite que pessoas neguem sua existência, então também deve ter seus propósitos para isso. Portanto, deve haver um propósito na não-possibilidade de se provar que Deus existe.

A verdade é que, ainda que Deus não fosse invisível, ainda que aparecesse aos olhos humanos, sempre haveria motivo para se duvidar de sua existência. Porém, os motivos para se duvidar da existência de Deus não são a falta de provas, defenderemos mais adiante que esses motivos são bem menos nobres e bem menos racionais do que os comumente alegados. Esse texto está em Causa psicológica do ateísmo.